quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Rádio Migrantes terá estúdio no Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe


Fonte: Redação Rádio Migrantes
Roseli Lara ( MTB 0088/MS)

A informação é do diretor do Centro Scalabriniano de Comunicação, padre Sérgio Gheller, observando que o estúdio vai funcionar como “ponto de chegada e de partida”, ou seja, será um QG central da Rede Scalabriniana de Rádios, para transmissões e também para divulgação da Rádio Migrantes, a mais nova emissora da rede.

Ele confirma ainda que os ouvintes terão a possibilidade de acompanhar em tempo real, as conferências que começam no dia 04 de fevereiro, através do site
www.radiomigrantes.net, que retransmitirá a programação da Rádio Mutirão, geradora dos áudios para a Rede Sul de Rádios e demais emissoras.

Nas vésperas do Mutirão, comunicadores da América Latina e Caribe preparam-se para ir a Porto Alegre, para trocar experiências em comunicação. Aliás, a palavra Mutirão, que vem da língua indígena, quer dizer participação. A proposta do Muticom é fazer comunicação em conjunto e partilhar as experiências que surgem no campo das comunicações. Um exemplo bem prático: Rádio Mutirão. São vários profissionais, de vários veículos para produção conjunta e distribuição em rede. A rádio mutirão funcionará no Centro de eventos da PUC.

A programação do Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe está organizada em torno de três eixos temáticos.

- A Política da comunicação - Novos cenários políticos e sociais latino-americanos e os processos de comunicação. Este eixo envolve os meios públicos de comunicação, o direito à informação e a ética da comunicação na perspectiva de direitos. - O outro eixo envolve a economia e comunicação na era digital, compreendendo a concentração da propriedade nas comunicações e as relações de poder, passando pela sociedade da informação, processos de digitalização e convergência tecnológica.

- E depois o aspecto religioso - a comunicação no diálogo das culturas, passando pelo diálogo ecumênico e inter-religioso e as novas linguagens no processo da inculturação do evangelho. . No dia 03 de fevereiro, logo após a abertura oficial, às 8 e meia da noite, haverá a abertura acadêmica, com tema sobre os processos de comunicação e cultura solidária. Presença de: Ismael González ex-diretor da RTV cubana, de Carlos Augusto dos Santos, ministro de comunicação do Paraguai e de Frank La Rue, relator para a Liberdade de Expressão das Nações Unidas.

As conferências começam no dia 04, sempre das 08h45 da manhã às 11h30, no salão de eventos da PUC.

Dia 4 de fevereiro- Novos cenários políticos e sociais e processos de comunicaçãoConferencista: Pedro Ribeiro de Oliveira (Brasil)Coordenadora mesa: Anamaría Rodríguez (Colombia)Dia 5 de fevereiro- Economia e comunicação na era digitalConferencistas: Rubens Salvador Bordini (Brasil)Luciano Sathler (Brasil) - Coordenador mesa: Carlos Arturo Quintero (Colômbia)Dia 6 de fevereiro - Comunicação no diálogo das culturasConferencista: Washington Uranga (Argentina)Coordenadora mesa: Vilma Peña (Costa Rica)

Debate para escolha de candidatos ao CRBE - Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior

O programa de Rádio Brazilian Times.fez o primeiro debate entre os pré-candidatos a Representante da Comunidade Brasileira no Exterior.

O debate foi organizado pela ONG Assistência Total Brasileira e o programa A Voz do Imigrante Brasileiro, comandado por Carlos F. Da Silva, com a intenção de dar a chance dos brasileiros conhecerem seus candidatos, bem como suas respectivas seus histórias e atividades em prol da comunidade, além das propostas de atuação, caso venham ser eleitos.

O programa, no dia 25, teve inicio às 19h e durante uma hora os apresentadores Carlos F. Da Silva e Claudia Carmo, atenderam e intermediaram os ouvintes que fizeram perguntas aos participantes.

O debate começou às 8h10 com a participação de três dos quatro pré- candidatos. Sidney Pires, Jorge Costa e Silvério do Nascimento, explicaram seus pontos sobre a campanha. Apenas o Pastor Emídio Martins não compareceu e não justificou sua falta.

As eleições para Representante da Comunidade Brasileira estão marcadas para acontecer no dia 15 de maio, com duração de quinze dias. Mas ainda não foi confirmada oficialmente pelo Ministério das Relações Exteriores no Brasil.
Colocar em boxe

A base cadastral para as eleições do Conselho de Representantes das Comunidades Brasileiras no Exterior (CRBE) será composta pelo conjunto de três bancos de dados, indicados a seguir:

i) registro de eleitores brasileiros no exterior do Tribunal Superior Eleitoral (mediante aprovação daquele órgão);
ii) brasileiros residentes no exterior matriculados na Repartição consular ou Setor Consular da Embaixada em cuja jurisdição residem.
iii) brasileiros residentes no exterior, cadastrados por meio de sistema eletrônico a ser elaborado especificamente para fins eleitorais.
Serão seguidas as normas constitucionais para atribuição de direitos políticos, no que se refere à elegibilidade dos membros do CRBE (idade mínima de 16 anos, igualdade de gênero, entre outras).


Poderão apresentar candidatura à vaga de membro do CRBE brasileiros residentes no exterior que preencham os seguintes requisitos:
i) ter idade mínima de 16 anos;
ii) estar em condições de desempenhar satisfatoriamente as funções de membro do CRBE;
iii) comprovar que esteja residindo no exterior há pelo menos três anos na região de sua candidatura; e constar de pelo menos uma das bases cadastrais.

4. O voto será direto e individual.

5. A apuração será feita por Consulados e Embaixadas e totalizada pela Subsecretaria - Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior (SGEB/MRE), com acompanhamento dos membros da comunidade interessados.

6. O CRBE será integrado por 16 membros, conforme a seguinte distribuição:
i) 4 membros da América do Norte e Caribe;
ii) 4 membros da América do Sul e Central;
iii) 4 membros da Europa;
iv) 4 membros da Ásia, África, Oriente Médio e Oceania.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ativista e imigrantes seguem confiantes em Obama e na reforma

Estrangeiros não criticam presidente, mas exigem mudanças imediatas na lei americana

Fonte: www.acheiusa.com

Apesar da promessa de campanha não cumprida de que promoveria a reforma imigratória nos primeiros doze meses de mandato, o chefe da nação continua com um alto índice de aprovação entre os latinos que vivem aqui. No entanto, ativistas e imigrantes avisam que este quadro pode mudar, caso o presidente deixe de lado o empenho pelo debate de mudanças na lei.“Obama enfrentou a crise financeira, mudou o curso das guerras que o país está metido e melhorou a imagem do país no cenário internacional, tanto que ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Por isso, minha nota para ele neste primeiro ano de gestão é entre sete e oito”, avaliou Celina Hernández, uma indocumentada que vive há 15 anos nos EUA. Ela adverte, porém, que a reforma imigratória deve sair até maio, pois caso contrário a comunidade hispânica deixará de ficar ao lado do presidente.O diretor do Centro pelo Progresso Americano, Louis Caldera, concorda com a análise e manifesta a sua confiança no debate da questão no Congresso ainda este semestre. “Vai demorar mais do que o previsto, mas todos têm que admitir que a reforma da saúde e a crise impediram que Obama cumprisse a promessa feita aos imigrantes. Mas continuo acreditando, até porque a comunidade latina foi muito importante para a eleição do presidente e ele não vai querer perder o nosso apoio”, disse Caldera.

Brasil e Itália realizam ação conjunta no Haiti

Fonte: www.oriundi.com.br

As marinhas do Brasil e da Itália anunciaram uma operação conjunta para ajuda médica e humanitária às vítimas do terremoto do Haiti. Para essa operação será empregado o porta-aviões ou Navio-Aeródromo (NAe) italiano “Cavour”, que está em trânsito da Itália para o Haiti. Atendendo a oferecimento do Ministério da Defesa italiano, a Marinha do Brasil embarcará médicos e helicópteros naquele navio.

O navio italiano, que foi projetado também para emprego em missões humanitárias em calamidades, conta com um hospital emergencial, aeronaves orgânicas, equipe médica e uma tropa de engenharia, com capacidade para remoção de escombros e reparos leves em vias, embarcada especialmente para esta missão.

A Marinha embarcará no “Cavour” dois helicópteros - um UH-14 Super Puma e um UH-12 Esquilo - e duas equipes de Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) da Força Aeronaval, além de uma equipe médica, da Esquadra Brasileira, especializada em Evacuação Aeromédica (EVAM). Esses destacamentos somam um total de 15 oficiais e 44 praças, além de uma carga de cerca de 2,2 ton.

A equipe médica brasileira será composta por seis médicos e oito enfermeiros da Marinha, além de cinco médicos e seis enfermeiros civis, designados pelo Ministério da Saúde, em um total de 26 pessoas da área médica, todos voluntários. A equipe atuará em conjunto com os médicos italianos, a princípio, a bordo do navio, em procedimentos de socorro médico às vítimas resgatadas por helicópteros de terra.

O NAe “Cavour” atracará em Fortaleza (CE) na manhã de 28 de janeiro, próxima quinta-feira, e após o embarque dos helicópteros e das equipes brasileiras, reabastecimento de gêneros secos e frigorificados e água, suspenderá com destino ao Haiti, onde deverá chegar, a depender das condições de tempo e mar, em 1° ou 2 de fevereiro. Entretanto, ainda no primeiro dia de navegação, após o suspender de Fortaleza, aquele porta-aviões será reabastecido, no mar, de combustível e querosene de aviação pelo Navio-Tanque “Almirante Gastão Motta”, da Esquadra Brasileira. Vale lembrar que esse é o mesmo navio que reabasteceu no mar os navios brasileiros e franceses, na operação de busca e resgate decorrente do acidente com a aeronave do vôo 447 da Air France.

O Capitão-de-Fragata Flávio Eduardo de Souza Cardoso será o chefe do contingente brasileiro que embarcará no NAe “Cavour”; a equipe médica brasileira será chefiada pelo Capitão-de-Fragata (Médico) Alvaro Figueiredo Bisneto; e a Ala Aeronaval pelo Capitão-de-Corveta Carlos Renato Benzi Zamprogno.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Para pesquisador, trabalho escravo de bolivianos em SP é só ponta do iceberg

Bruno Bocchini
Agência Brasil

Os recorrentes casos de bolivianos encontrados trabalhando em situação análoga à de escravos na região central de São Paulo devem ser encarados apenas como conseqüência de um processo complexo: de um lado, migrantes necessitados de qualquer tipo de emprego e, de outro, um sistema econômico que busca a todo custo baratear a mão de obra.A análise é do pesquisador Sidnei Marco Dornelas, diretor do Centro de Estudos Migratórios (CEM). "A gente simplesmente focaliza o boliviano, joga uma marca nele, um estigma em cima dele. A gente não discute o todo do problema, que é onde está realmente a dificuldade maior. Porque se não for o boliviano hoje, esse mesmo modelo vai se repetir com outro tipo de migrante", diz Dornelas.Segundo o estudioso, um dos focos da questão está na condição de vida que faz com que os migrantes, brasileiros ou não, se submetam a trabalhos degradantes, e também na existência de uma cadeia produtiva que se abastece desse tipo de mão de obra."O problema são as condições econômicas e sociais, as condições de vida que fazem com que essas pessoas vejam como vantajoso entrar em um tipo de atividade como essa", afirma o pesquisador.Dornelas ressalta que é difícil acabar com o processo porque ele é vantajoso para ambos os lados - para os produtores, porque podem contar com uma mão de obra extremamente barata, e para os migrantes, porque, geralmente, as condições precárias a que são submetidos nos grandes centros do Brasil são melhores do que as vividas em seus locais de origem."O migrante é a vítima fácil disso tudo, o elo mais frágil dessa corrente. Na verdade, a gente tem um sistema econômico que, em determinados ramos de atividade, necessita disso para poder se reproduzir. E os migrantes não vêm aqui enganados. Eles vêm aqui sabendo o tipo de trabalho. No entanto, eles auferem benefícios", explica o pesquisador.De acordo com o estudioso, o mesmo processo de exploração de mão de obra escrava que ocorre com os bolivianos no centro de São Paulo existe, sem grandes diferenças, em outros segmentos, com as mesmas características: a necessidade extrema de emprego e de mão de obra barata."Não é só a questão dos bolivianos. Ela está nas lavouras de cana, está espalhado nas carvoarias, no interior do Brasil. O mundo da informalidade, do trabalho degradante alimenta parte da economia do país. Normalmente quem entra nesse tipo de trabalho são migrantes, sejam migrantes bolivianos, sejam migrantes nacionais".Três bolivianos foram presos em flagrante no último dia 18 por manter 15 pessoas, também bolivianas, em regime análogo ao de trabalho escravo nos fundos de uma oficina de costura, no Bom Retiro, região central da capital paulista. As vítimas trabalhavam, em média, 17 horas por dia."Existe um ramo do nosso mercado que produz determinado tipo de mercadoria, muito barata, que se serve desse tipo de trabalho, que ganha com isso. Não devemos nada aos chineses, quando vendem mercadorias mais baratas. Nós temos nosso próprio modo de reproduzir esse tipo de coisa", lamenta.

Israel expulsará dezenas de milhares de trabalhadores migrantes

Jerusalém, 25 jan (EFE).- O Governo israelense expulsará milhares de trabalhadores estrangeiros que chegaram a Israel com visto de trabalho e ficaram no país, no marco de uma nova política de luta contra a imigração ilegal e o desemprego.O plano do Governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderia afetar entre 30 mil e 50 mil pessoas, informam hoje diferentes meios locais.Segundo anunciou o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, o novo plano procura criar 30 mil postos de trabalho para cidadãos israelenses no prazo de um ano, de modo que o índice do desemprego se reduza aos níveis anteriores à crise econômica mundial.Ao explicar sua decisão, Netanyahu sustentou que "a entrada de trabalhadores estrangeiros em massa nos últimos anos causou problemas de segurança, drogas e em particular, erosão de salários", palavras que lhe valeram hoje uma dura crítica na opinião pública.Em Israel residiam em 2009 cerca de 255 mil trabalhadores estrangeiros - 10,4% da mão-de-obra no setor privado -, dos quais cerca de 125 mil não tinham papéis.

Remessas do trabalho de estrangeiros batem recorde

Especialistas apontam que, com a crise, o Brasil se transformou em importador de mão de obra. Para eles, o país está passando hoje por um estágio que Espanha e Irlanda já atravessaram, de transição entre um país que apenas envia imigrantes para um que também recebe estrangeiros.

Em 1995, estrangeiros remetiam daqui US$ 1 para cada US$ 37 enviados ao país por brasileiros; hoje, a proporção é de US$ 1 para US$ 2,7.

Para o Banco Central, de julho a setembro de 2009, a remessa ao exterior foi recorde (US$ 184 mi). Estima-se que o dado seja 40% do total, já que a maioria envia dinheiro por doleiro, parente ou carta. Segundo Gregory Watson, analista do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), um dos fatores que atrai os trabalhadores de países vizinhos é o fato de a economia brasileira ter saido da crise melhor que a espanhola e a norte-americana (os dois principais destinos dos migrantes latino-americanos). Outros fatores são a proximidade geográfica e a facilidade de atravessar a fronteira.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Web Rádio Migrantes no MUTICOM

O Mutirão de Comunicação ocorre de 03 a 07 de fevereiro de 2010 em Porto Alegre - RS - Brasil.

O Mutirão da Comunicação é uma iniciativa que se realiza no Brasil desde 1998, com o propósito de ser um espaço de intercâmbio, atualização, reflexão e aprofundamento sobre os temas da comunicação e da sociedade. É também uma instância de mediação e socialização entre aqueles que trabalham com comunicação social, como profissionais da mídia, docentes e pesquisadores, os estudantes ou porta-vozes das novas experiências que surgem na sociedade, nos movimentos e nas organizações sociais.

O Mutirão tem como perspectiva a busca permanente de estratégias e caminhos para se estabelecer uma sociedade mais justa e comprometida com a liberdade e a paz.

Com o mesmo espírito, foram realizadas, desde 2001, diversas edições do Congresso Latino-Americano e Caribenho de Comunicação, para alimentar a reflexão, a investigação e o intercâmbio de experiências entre os diversos tipos de comunicação e de comunicadores da região, buscando definir sua contribuição e incidência como forma de atingir condições de vida dignas, a justiça e o respeito aos direitos humanos.
As duas iniciativas, apesar de terem sido promovidas de maneira conjunta por um grupo de entidades, tiveram na comunidade cristã e em seus comunicadores – homens e mulheres – seu principal impulso, por meio de instituições da Igreja Católica do Brasil e da América Latina e do Caribe.

O Mutirão de Comunicação – América Latina e Caribe surge como o resultado de uma confluência de esforços dos organizadores e como uma expressão das convergências do pensamento e da ação entre os comunicadores e as instituições cristãs da região. O que as une é o compromisso com esses temas e com a busca da renovação de valores para a sociedade.

O Mutirão de Comunicação – América Latina e Caribe pretende ser uma vivência de comunicação na qual todos os participantes mostrem suas experiências e saberes para enriquecimento mútuo e produção de novos conhecimentos coletivos.

A idéia é que essas experiências gerem um diálogo de práticas comunicacionais na sociedade brasileira, latino-americana e caribenha, orientadas para uma sociedade justa, livre e em paz.
É também um processo de mobilização e reflexão para o intercâmbio em toda a América Latina e Caribe, desde a convocação até o encontro presencial em Porto Alegre, em julho de 2009.

A participação é aberta a todos os que se sintam chamados e motivados a contribuir, ainda que não estejam diretamente ligados aos meios de comunicação, mas que compreendam a importância do tema para a sociedade atual.

A Web Rádio Migrantes estará presente neste evento com cobertura do Mutirão através de transmissão ao vivo pelo site: www.radiomigrantes.net
Também serão veiculados boletins pela Rede Scalabriniana de Rádios através do portal: www.rsradios.com.br

Você poderá acompanhar o Mutirão de Comunicação ao vivo através do site:
Durante o evento vc poderá manter contato conosco através dos nossos canais:




E através do Fale Conosco no site da rádio: www.radiomigrantes.net

Mutirão propõe novo jeito de fazer Comunicação


Fonte: MUTICOM
O Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe, evento promovido pela CNBB, CELAM e OCLACC entre os dias 3 e 7 de fevereiro na PUCRS, deseja ser um espaço aberto, democrático e propositivo para a reflexão e o debate sobre o tema “Processos de Comunicação e Cultura Solidária”. Durante os cinco dias do evento, estarão reunidos profissionais da comunicação, estudantes, movimentos sociais, comunicadores populares e sociedade em geral para propor um novo jeito de fazer comunicação, comprometida com a construção de uma sociedade mais justa, promotora da liberdade e da paz.

De acordo com a coordenação do evento “O Mutirão é o encontro dos que não se acomodaram, mas permaneceram nas praças e nas estradas, caminhando rumo a um novo tempo e convidando todos a participarem. São pessoas que continuam sonhando com uma comunicação capaz de fazer a diferença, uma sociedade mais fraterna, uma política a serviço do bem comum, uma economia solidária com a vida e uma cidade mais humana e baseada na justiça social”. Mais informações sobre a programação geral e a forma de participar dessa Festa da Comunicação são obtidas no site
www.muticom.org.

Papa conclama padres a explorarem todas as possibilidades da Internet

CIDADE DO VATICANO, Santa Sé
O Papa Bento XVI incentivou os padres a explorarem “com sabedoria” todas as possibilidades da internet, em mensagem para o 44º Dia mundial das comunicações sociais – comemorado no dia 16 de maio pela Igreja católica – publicado neste sábado.

Os padres “devem explorar com sabedoria as peculiares oportunidades proporcionadas pela comunicação moderna”, estimou o Papa. “Que o Senhor lhes transforme em heróis apaixonados do Evangelho também no novo ‘agora’ criado pelos meios de comunicação atuais”, declarou.

Na mensagem, intitulada “O padre e a pastoral no mundo digital: os novos meios de comunicação ao serviço da Palavra”, Bento XVI elogiou “os novos meios de comunicação”, que “proporcionam perspectivas sempre novas e pastoralmente imensas”.

A “considerável influência” destes meios “torna seu uso no ministério sacerdotal sempre mais importante e útil”, acrescentou.

Trata-se para os padres de “anunciar o Evangelho utilizando, junto com os meios tradicionais, a nova geração de meios audiovisuais (fotos, vídeos, animações, blogs, sites), ferramentas indispensáveis para a evangelização e a catequese”, explicou o Papa.

Para Bento XVI, a palavra de Deus tem que “trilhar seu caminho nos inúmeros cruzamentos criados pela extensa rede de autopistas que atravessam o espaço da internet” e “afirmar o direito de cidadania de Deus, qualquer que seja a época”.

O Papa advertiu, porém, para o risco de “considerar erradamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado”, e recomendou aos padres que se mantenham “constantemente fiéis à mensagem evangélica”.

O Vaticano já utiliza a internet, e criou em janeiro um canal que pode ser acessado pelo site YouTube. Desde maio de 2009, o site www.pope2you.net permite receber mensagens do Papa através da rede de socialização Facebook. Este site foi acessado quase dois milhões de vezes no dia do Natal, afirmou Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifical das Comunicações Sociais.

Fórum Social Mundial abre em Porto Alegre

Até 29 de janeiro, a capital gaúcha e mais cinco cidades da região metropolitana vão receber parte das atividades programadas para o evento em 2010.

Fonte: Portugal Digital

Porto Alegre - Ao completar uma década, o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre, cidade que recebeu a primeira e mais três edições. De 25 a 29 de janeiro, a capital gaúcha e mais cinco cidades da região metropolitana vão receber parte das atividades programadas para o evento em 2010. A programação inclui mais 27 atividades pelo mundo para celebrar o décimo aniversário.
Realizado em Porto Alegre em 2001, 2002, 2003 e 2005, o FSM passou pela Índia, em 2004, pela Venezuela, em 2006, pelo Quênia, em 2007, teve uma versão multicêntrica em 2008 e voltou ao Brasil em 2009, em Belém.
Em uma versão compacta, com expectativa de cerca de 30 mil pessoas – muito menor que a de Belém, que reuniu 130 mil – o FSM em Porto Alegre vai olhar ainda mais para dentro do processo que o criou, com reflexões sobre os 10 anos do encontro que nasceu com a ideia de pensar um “outro mundo possível”.
“O grupo de organizações que esteve no começo do processo decidiu voltar a Porto Alegre. Além do sentido de comemoração, a ideia é fazer um balanço e organizar os planos”, afirmou um dos idealizadores do FSM, Oded Grajew.
Intelectuais e criadores do fórum vão fazer o balanço de uma década e avaliar os rumos da proposta altermundista em um seminário internacional, com temas que vão da sustentabilidade ambiental ao novo ordenamento político mundial e a conjuntura econômica pós-crise.
Estudantes, movimentos sociais, organizações não governamentais e representantes das esquerdas dos cinco continentes são esperados em Porto Alegre e nos municípios vizinhos de Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga e Gravataí.
Além de sediar as discussões do seminário internacional, Porto Alegre tem na programação oficinas, exposições, apresentações culturais e a tradicional marcha de abertura, que vai tomar as ruas da capital na tarde de segunda-feira (25). A maioria das atividades autogestionadas, organizadas por ONGs, centrais sindicais e movimentos sociais vai acontecer nas cidades vizinhas.
O Acampamento Internacional da Juventude, que nos primeiros anos do FSM era instalado às margens do Rio Guaíba, dessa vez vai ficar em Novo Hamburgo, a cerca de 40 quilômetros de Porto Alegre.
Entre os nomes confirmados para o megaevento, estão o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, o norte-americano Immanuel Wallerstein, o geógrafo britânico David Harvey e o economista egípcio Samir Amin.
Apesar do caráter “não governamental e não partidário” do evento, definido em sua Carta de Princípios, a reunião também deve atrair políticos: na terça-feira (26), por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ser o anfitrião da comemoração dos 10 anos do FSM no ginásio Gigantinho, com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Fernando Lugo e o recém-eleito Jose Mujica, do Uruguai. As informações são da ABr.

China internacionaliza ensino e atrai brasileiros

A China está do outro lado do mundo, fala uma língua hermética e há poucos anos estava longe de ser reconhecida pela excelência acadêmica. Mas a emergência econômica tem levado um número crescente de brasileiros a se inscrever em cursos de MBA e mestrados em inglês de instituições de Pequim e Xangai. Além da formação, os estudantes buscam conhecer o ambiente de negócios do país que vai superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do mundo em 2010 e que desbancou os Estados Unidos como principal parceiro comercial do Brasil em 2009.
A relevância econômica da China e a rapidez das transformações experimentadas pelo país foram os principais fatores que levaram o executivo Paulo Menegusso, de 36 anos, a deixar um emprego na Embraer em 2004 e aterrissar com a mulher e dois filhos em Xangai, onde havia sido aceito no MBA da China Europe International Business School (CEIBS). Na oitava posição no ranking dos melhores MBAs elaborado pelo jornal Financial Times, o curso do CEIBS é também mais barato que opções equivalentes. "Isso permitiu que eu cursasse a escola sem me endividar", diz Menegusso, o primeiro brasileiro a se inscrever na CEIBS.
Rodrigo Rodrigues, de 33, foi o segundo e iniciou o MBA em agosto de 2008. Os 19 meses de aulas custaram US$ 39 mil, menos da metade dos US$ 80 mil a US$ 120 mil que pagaria se optasse por uma das instituições americanas que estão no ranking. "As relações comerciais entre Brasil e China vão crescer cada vez mais e é importante ter um pé aqui", observou.
Razões semelhantes convenceram Gutemberg Lopes, José Mário Antunes e Felipe Santos a escolher o Mestrado em Desenvolvimento Internacional da Universidade Tsinghua, a melhor do país.
Antunes, de 31, tomou a decisão quando estava nos Estados Unidos. "Fiz MBA na Universidade de Indiana e 80% dos casos que estudávamos tinham relação com a China." Formado em Engenharia no Instituto Mauá de Tecnologia e em Administração na Fundação Getúlio Vargas, começou o mestrado de dois anos em setembro passado. Formado em Direito, Lopes iniciou o curso em 2008, com foco em comércio internacional. Santos, economista, chegou no ano seguinte.
A diversidade também é apontada como uma vantagem. Na classe de Felipe Santos e José Mário Antunes há 32 alunos de 17 países. Para Luiz Ferrari, de 44, que cursa a CEIBS desde o ano passado, a convivência com colegas de diferentes partes do mundo é um dos fatores mais proveitosos. "A discussão de casos é muito interessante, com diferentes pontos de vista. Além disso, posso ver como o executivo chinês está se preparando para comandar empresas no futuro", diz ele, que é gerente da planta de Xangai da fabricante de autopeças alemã Mann-Hummel.
No Executive MBA da CEIBS, as classes são formadas por cerca de 60 alunos. Segundo Ferrari, 40% são estrangeiros e 60%, chineses.
CONTATOS
A Tsinghua aparece em 49º lugar no ranking das melhores universidades do mundo elaborado pela instituição britânica Times Higher Education, à frente de pesos-pesados como a New York University, o Tokyo Institute of Technology e a London School of Economics.
A instituição também é um dos destinos preferidos da elite tecnocrata do Partido Comunista Chinês. Foi lá que o presidente Hu Jintao se formou em engenharia, nos anos 60. Em um país onde o peso do Estado é enorme e as relações com o poder são fundamentais para o sucesso dos negócios, cursar a Tsinghua abre caminho para montar uma poderosa rede de contatos.

Últimos meses para requer cidadania trentina

A lei que regulamenta a requisição de nacionalidade italiana para descendentes trentinos provenientes do antigo Império Austro-Húngaro entrou em vigor no ano de 2000. Nesse mesmo ano, diante do tempo exíguo de 5 anos que a lei impunha para que os descendentes pudessem fazer a solicitação junto aos consulados e, diante da então precária estrutura consular para atender à demanda, representantes da comunidade trentina do Brasil solicitaram junto ao Consulado Geral Italiano em Curitiba e posteriormente à Embaixada italiana em Brasilia para prestarem auxílio aos consulados na prévia análise documental das solicitações.

Assim sendo, os Círculos Trentinos começaram a atuar como legítimos intermediários, a fim de agilizar os trabalhos dos consulados, que passaram a receber a documentação dos descendentes trentinos já organizada, correta e pronta para ser encaminhada à Roma, para análise de uma comissão interministerial criada especialmente para esta finalidade.

O Prazo final para requisição da nacionalidade italiana para descendentes de imigrantes trentinos termina em dezembro de 2010, portanto, para quem deseja fazer o requerimento, é preciso agilizar a documentação. O Estado de Santa Catarina não possui um Consulado Italiano, mas pertence à circunscrição consular do Consulado Geral italiano em Curitiba. Por este motivo os processos são enviados ao Circolo Trentino di Curitiba - responsável por receber os processos e colher as assinaturas dos requerentes na circuncrição consular PR/SC - para posteriormente encaminhá-los e protocolá-los no Consulado.

- Circolo Trentino di CurtibaTel.: (11) 3222-9033 (10:00h-12:00h e 14:00h-17:00h, de segunda a sexta).

Foi criado pela Federação dos Círculos Trentinos no Brasil uma ferramenta que permite a todos os descendentes de imigrantes trentinos terem acesso às tramitações dos processos de requisição de nacionalidade italiana. Também é possível verificar se já existe uma requisição de nacionalidade italiana do mesmo ancestral (imigrante trentino). Basta acessar o site:http://www.trentini.com.br/ , clicando no item “Verificar Processo” no canto superior esquerdo da página. Verifique se já existe processo do seu antepassado trentino e entre em contato com o Circulo Trentino.

O Círculo Trentino de Rio dos Cedros, em Santa Catarina, alerta aos associados para se manterem atentos aos avisos e notícias do portal da Federação dos Círculos Trentinos, para tomarem ciência de todos os informativos a respeito da requisição de nacionalidade italiana - www.trentini.com.br. (Circolo Trentino di Rio dos Cedros)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Os terremotos no Haiti

O abalo sísmico que recentemente devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, e seus arredores, só fez desvendar outros abalos sísmicos, históricos e estruturais, que marcam a face desfigurada daquele país. Primeiramente, temos os tremores políticos. Segundo país das Américas a conquistar a independência, só perdendo para os Estados Unidos, o Haiti revela uma trajetória de grande turbulência. A revolta dos escravos na ex-colônia francesa tentou forjar uma república negra ou afro-americana , única no continente, mas raramente logrou uma estabilidade política sobre a qual construir as bases de uma nação minimamente autônoma. De um extremo ao outro, da ditadura ao desgoverno, a instabilidade e a insegurança são páginas dolorosas e às vezes sangrentas de sua história.

Também do ponto de vista econômico, a nova república não conseguiu levantar os alicerces de uma infra-estrutura sólida, robusta e sustentável. Os empreendimentos na agricultura, por exemplo, não tem dado conta de matar a fome crônica de seus habitantes. Mais precárias ainda são as fontes energéticas, a tecnologia e a malha viária e portuária. Como no campo da política, a produção agrícola e industrial não floresceu em direção a uma economia minimamente autônoma. Os embargos sofridos pela ilha pioraram ainda mais se desenvolvimento.

Filho dessa política e dessa economia, o campo social resultou um caos generalizado ao longo dos séculos. Igualmente aqui, as turbulências não foram menos profundas. A pobreza e a miséria recorrentes degeneram em saques e revoltas, onde a criação e/ou fortalecimento de grupos rivais, mescladamente étnicos e sociais, ganha dimensões trágicas, violentas e, não raro, conflitos sanguinários. O índice de alfabetização e de escolaridade constitui um dos mais baixos do planeta, equiparando-se aos países mais pobres da África subsaariana.

Quando cidadãos que reverenciam a mesma bandeira e cantam o mesmo hino nacional, nas ruas e à plena luz do dia, disputam aos gritos, socos e empurrões caixas de comida, recipientes de água e um lugar na fila, algo se rompeu definitivamente na chamada civilização humana. Irreversivelmente, o tecido social se rasga e a dignidade da pessoa humana se vê aviltada e pisoteada.

Na Haiti, a precariedade na saúde, nos transportes públicos, na habitação e no consumo de um mínimo de calorias diárias é notória e mundialmente conhecida. Conhecida mas historicamente ignorada! A verdade é que o mundo, especialmente os países ricos, a começar pela antiga colonizadora França, tem marchado para o progresso indiferente ao abandono do Haiti, bem como de outros países do Caribe, da América do Sul, da África e da Ásia. Talvez a pronta solidariedade frente ao terremoto recente expresse, entre outras coisas, um sentimento de culpa desses países centrais. Uma forma de se ressarcir e purgar a indiferença passada. Daí o atropelo, a disputa e, por que não dizer, o caos pelo comando da ação humanitária.

Os abalos sísmicos - terremotos, revoluções, transformações tecnológicas ou políticas, culturais ou sociais – além de desnudar as feridas de uma nação esquecida, costumam também trazer lições. Lições duras e sofridas, aprendidas no fogo que torce o ferro e o aço. Quem sabe se abre um momento histórico não apenas para uma ação humanitária às vítimas do Haiti devastado, mas para a reconstrução conjunta da dignidade de todo um povo, de uma república e de uma esperança! Não bastam conferências e jogo de retórica, não basta jogar para a platéia. Faz-se necessário e urgente um investimento maciço para salvar a utopia de uma nação cuja bandeira expõe os símbolos da teimosia e da resistência.

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Governo quer garantir pleno acesso de imigrantes aos direitos sociais

Agencia: Lusa

O Governo quer garantir o "pleno acesso dos imigrantes aos direitos sociais" e combater o abandono e insucesso escolar entre os seus descendentes no âmbito das Grandes Opções do Plano relativas à integração dos imigrantes. Nas principais linhas de actuação política 2010-2013, que nesta área se assemelham ao programa do XVIII Governo Constitucional, o executivo socialista propõe-se também a garantir o apoio à "formação de professores para dar resposta aos problemas das comunidades imigrantes e aos desafios da multiculturalidade no espaço social". Para a legislatura que agora começou, o Governo considera uma prioridade o combate ao insucesso escolar e assume que tem de ser encarado, no que toca às comunidades imigrantes, "como um processo amplo de compreensão de problemas de exclusão social nos quais o insucesso é, simultaneamente, causa e efeito". O Governo compromete-se a lançar um "novo Plano para a Integração dos Imigrantes 2010-2012", reforçando medidas que incentivem a sua formação profissional e empreendedorismo. De acordo com as GOP, o Executivo vai investir na quarta geração do Programa Escolhas e nas iniciativas que este financia, com 140 projectos locais que visam cinco áreas estratégicas: inclusão escolar e educação não formal, formação profissional e empregabilidade, dinamização comunitária e cidadania e inclusão digital, empreendedorismo e capacitação. O Governo compromete-se, também, a continuar o apoio ao reagrupamento familiar de imigrantes e "criar instrumentos que facilitem" as migrações circulares dos idosos, ou seja, o regresso ao país de origem depois da reforma. Deverá também ser reforçado o apoio às segundas e terceiras gerações de imigrantes, através do alargamento de creches, infantários, programas de intervenção especial em escolas e formação de professores. Com o objectivo de reforçar a participação dos imigrantes na vida política, e no quadro da próxima Revisão Constitucional, o governo socialista compromete-se a apresentar uma proposta de inclusão de plena participação política dos imigrantes residentes de longa duração, eliminando o actual requisito constitucional da reciprocidade com os países de origem. Procurando "aprofundar" a participação dos imigrantes na vida cívica, o Governo quer alargar o direito de petição conferido aos estrangeiros que vivem legalmente em Portugal e melhorar os serviços que os imigrantes costumam procurar. Além da criação de um novo Centro Nacional de Apoio aos Imigrantes em Lisboa, será facilitado o acesso aos dispositivos consagrados no Novo Regime de Arrendamento Urbano, garantido, designadamente, o acesso às medidas de apoio á habitação social, e criada uma comissão de acompanhamento para a integração das minorias étnicas, nomeadamente comunidades ciganas.

Seminaristas do Haiti, abandonados

Por Jesús Colina
ROMA, quinta-feira, 21 de janeiro 2010 (ZENIT.org).- Seminaristas do Haiti ficaram abandonados depois do terremoto ter destruído seu seminário e, em meio ao pânico, tiveram de encontrar um teto para abrigar-se.No seminário nacional de Porto Príncipe, antes do sismo, havia cerca de 250 estudantes. Ajuda à Igreja que Sofre, preocupada por eles, informou que no país morreram pelo menos 30 seminaristas, mas são somente diocesanos, e sim também religiosos.No dia 17 de janeiro, o bispo de Fort-Liberté, Dom Chibly Langlois, em uma mensagem dirigida a essa associação pontifícia, revelou o que foi visto pelas pessoas que ele enviou para recolher 16 seminaristas na capital.“Um dos seminaristas havia passado dois dias e meio sob os escombros – conta o prelado. Outro estava ferido. Outros três estavam em estado de choque e precisavam de tratamentos particulares. Enviei dois seminaristas à República Dominicana, para que se submetam a exames médicos impossível em Fort-Liberté.”“Além disso – continua –, os seminaristas não puderam recuperar nada do que possuíam. Isso significa que, da nossa parte, é necessário não somente oferecer assistência médica, mas também ajuda financeira, para que possam comprar roupa e outros bens de primeira necessidade.”Diante desta situação, segundo informa a Zenit Xavier Legorreta, responsável pelas ajudas para a América Latina de Ajuda à Igreja que Sofre, uma das urgências é oferecer os meios necessários para reconstruir a comunidade dos seminaristas.Por este motivo, a associação enviou 100 mil dólares, que servirão para acolher esta comunidade de seminaristas e responder às suas necessidades.Esta ajuda dá continuidade a uma primeira doação de 70 mil dólares, destinados a intervenções de emergência. A mesma associação anunciou que em breve destinará mais ajudas.Ajuda à Igreja que sofre responde, dessa forma, a um desesperado apelo lançado pelo arcebispo de Cabo Haitiano, Dom Louis Kébreau, presidente da Conferência Episcopal do Haiti.A instituição coordena sua obra de assistência com o núncio apostólico no Haiti, Dom Bernardito Auza, que está fazendo que as ajudas cheguem de Santo Domingo, a capital da vizinha República Dominicana.Dom Auza enviou a Ajuda à Igreja que sofre uma lista das perdas mais graves da Igreja no país.Praticamente as 80 paróquias da arquidiocese de Porto Príncipe e suas capelas (cerca de quatro por paróquia) foram destruídas. “Estamos falando de umas 320 capelas!”, explica Legorreta, ao dar uma ideia da enorme tarefa que a Igreja local tem agora, depois de ter perdido o arcebispo de Porto Príncipe e seu vigário geral.Diante das enormes necessidades, o núncio apostólico confessa: “Não consigo multiplicar meu saco de arroz”.Legorreta está preparando uma missão de Ajuda à Igreja que Sofre no Haiti para as próximas semanas, para analisar como é possível responder à situação dos seminaristas, assim como a outras necessidades dramáticas da Igreja no país.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Schumer quer manter centro de detenções da Imigração em Manhattan-NY

O Senador Charles Schumer está tentando junto a representantes federais manter aberto o centro de detenções da Imigração em Manhattan – NY. Ele alega que a transferência dos detentos para uma penitenciária no Condado de Hudson comprometeria os direitos dos imigrantes detidos na área de New York, segundo um artigo publicado pelo The New York Times.

Schumer enviou posteriormente uma carta à Janet Napolitano, secretária do Departamento de Segurança Interna, expressando preocupação com a transferência de quase 300 detentos do Varick Federal Detention Facility para o Hudson County Correctional Center em Kearny (NJ) que dificultaria na listagem de advogados voluntários e visitas familiares, conforme o artigo.
Schumer disse ao jornal que a decisão demonstra falta de conhecimento sobre New York City, onde a maioria dos residentes, sejam advogados ou famílias de imigrantes, não possuem condução própria e uma viagem de ida e volta através de transportes públicos levaria pelo menos 2 horas.

Ele também demonstrou preocupação de que o órgão não consultou nenhum grupo defensor dos imigrantes e que foram considerados custos em curto prazo.

Representantes do Departamento de Imigração (ICE), disseram ao The New York Times que a penitenciária do Condado de Hudson custaria US$ 111 por dia por cada detento, em contraste com US$ 253 em Varick, além de prover atividades ao ar livre, diferente da prisão em Manhattan. Varick foi reaberta em 2008, após ter estado fechada por 7 anos e o local tem sido vigiado por advogados defensores dos direitos dos imigrantes e alvo de protestos.

Governo português mantém quota de imigrantes

Fonte: Portugal Digital

No ano passado, de acordo com estatísticas oficiais, apenas 26% das 3 800 vagas para entrada de imigrantes no país foram preenchidas.

Lisboa - O governo português vai manter em 3800 o número de imigrantes que poderão solicitar trabalho e residência em Portugal neste ano. A quota é a mesma da definida para 2009. O anúncio foi feito, terça-feira (19), pela ministra do Trabalho, Helena André, após reunião com sindicatos e associações empresariais, no âmbito da concertação social.No ano passado, de acordo com estatísticas oficiais, apenas 26% das 3 800 vagas para entrada de imigrantes no país foram preenchidas.

Cresce apoio à reforma imigratória

Pesquisa mostra que americanos preferem ver imigrantes legalizados e pagando impostos do que deportados


Uma pesquisa conduzida pelo grupo Benenson, 55% dos americanos acreditam que a crise que assola os Estados Unidos torna ainda mais urgente a necessidade de uma reforma imigratória ampla. E mais: o mesmo estudo, encomendado pela Voz da América, entidade que defende mudanças na lei, mostrou que sete em cada dez americanos preferem ver os imigrantes pagando impostos do que sendo presos e deportados do país.Para Pete Brodnitz, autor da mostra, a maior parte dos entrevistados concorda que o sistema imigratório vigente não funciona. “O grupo dos opositores é menor, mas faz muito barulho”, verificou o especialista. Nesse sentido, o Centro de Política Migratória estimou ainda que mais de 50% dos indocumentados já pagam impostos federais e contribuem para o Seguro Social, pois acreditam que isso será importante no momento da aprovação de uma lei.

Fonte: www.guiademidia.com.br

Religiosos Brasileiros refletem sobre as situações de pobreza em Roma!

Fonte: Revista Missões
A realidade dos imigrantes e das pessoas em situação de rua tem sensibilizado os representantes dos conselhos gerais e demais religiosas e religiosos brasileiros em Roma. Neste tempo duro de inverno as centenas de pessoas que perambulam pelas ruas de Roma são uma constante provocação à solidariedade e respostas concretas. Com este propósito a coordenação do RBR (Religiosos Brasileiros em Roma) realizou na ultima quinta-feira, 15 de Janeiro, um encontro com o tema "As realidades de pobreza na Itália e em Roma: desafio à nossa consagração religiosa!". Estiveram presentes no Colégio Pio Brasileiro 30 religiosas e religiosos.
Num primeiro momento a assistente social Luana Melia da Caritas Diocesana de Roma fez uma apresentação dos diversos projetos de solidariedade para com os imigrantes na cidade de Roma (programas de alimentação, dormida, aprendizado da língua, busca de trabalho) e a operação "Emergência Frio" que acontece a cada ano nos meses de dezembro a março. Em seguida, a religiosa Orionita Irmã Maria Della Neve deu um testemunho sobre seu envolvimento com os moradores de rua a partir do albergue da Caritas que fica nas imediações da estação "Termine" de trens. Ela é mineira de Ubá e chegou à Itália há 44 anos como leiga consagrada para um serviço de voluntariado. Após sua consagração como religiosa Orionita envolveu-se com o projeto da Caritas onde presta voluntariado. A irmã desafiou os religiosos presentes a uma inserção nestes projetos, mesmo que seja por algumas horas por semana.

O padre Scalabriano Sergio Durigon, que no ano passado assumiu como responsável pela comunidade brasileira em Roma partilhou sua experiência entre os imigrantes na África do Sul, na Itália e finalmente entre os brasileiros em Roma. Desejosos de conhecer melhor esta realidade o grupo pediu que ele retornasse no futuro. A comunidade Nossa Senhora Aparecida presta assistência semanal aos imigrantes brasileiros com serviços de acolhida, assistência, missas e conta com o apoio de vários religiosos e religiosas.

O encontro coincidiu com a dramática situação vivida pelo povo do Haiti, por isso, a oração inicial foi dedicada as vitimas daquela tragédia. O grupo também recordou com carinho os mortos brasileiros, em especial a doutora Zilda Arns. Uma carta de solidariedade foi enviada a Dom Paulo e a toda a família Arns. Referindo-se às palavras de Dom Paulo ao afirmar que "Não é hora de perder a esperança!" a carta assim se expressa: "Temos a certeza de que, aos olhos da fé, a sua morte inesperada, estará nos inquietando e gerará em muitas pessoas e organizações novas iniciativas que respondam à dura realidade do Haiti, do Brasil e de tantos outros países, no que se refere ao modo como tratam suas crianças e idosos. Inútil dizer algo mais sobre Dona Zilda, pois ela se insere na mesma base religiosa na qual se funda a família Arns a partir da defesa intransigente dos valores da fé, da solidariedade, da justiça e da esperança".

Religiosos residentes em Roma enviam carta de solidariedade a dom Paulo Evaristo Arns

Fonte: CNBB

Em sinal de respeito e dor pelo falecimento da Drª Zilda Arns, vítima do terremoto que atingiu o Haiti, os religiosos residentes em Roma, Itália, enviaram uma carta, endereçada ao cardeal emérito de São Paulo e irmão de Zilda, dom Paulo Evaristo Arns.

No texto, os religiosos dizem que as circunstancias da morte da doutora Zilda Arns, em missão de solidariedade, emergiu como o grande choque para o Brasil. “Ela é símbolo de todas aquelas e aqueles que se empenham todos os dias com mente e coração para que todos tenham vida em abundância”.

Leia a íntegra da carta abaixo
"Que nosso Deus, em sua misericórdia, acolha no céu aqueles que na terra lutaram pelas crianças e os desamparados. Não é hora de perder a esperança!"

D. Paulo E. ArnsRoma, 15 de Janeiro de 2010

Muito estimado amigo e pastor dom Paulo Evaristo Arns, Membros da Família Arns, Saudações das religiosas e religiosos brasileiros em Roma!

A experiência única e profunda de comunhão e participação vivida no Brasil com nossos pastores e como Vida Religiosa fez nascer em Roma, há anos atrás, o grupo RBR (Religiosos Brasileiros em Roma) que se reúne a cada mês no Colégio Pio Brasileiro para celebrar, aprofundar e partilhar desafios e esperanças de nossa missão em Roma junto a nossos Generalatos e Comunidades.

No final de 2009 havíamos decidido de nos encontrarmos, no dia 14 de Janeiro, para refletir sobre o tema “A realidade de pobreza em Roma e seus desafios à nossa consagração religiosa”. Conosco estiveram partilhando suas experiências a Ir. Maria Della Neve, uma irmã Orionita brasileira que vive há quarenta e quatro anos na Itália e nos últimos anos tem se dedicado às pessoas em situação de rua através da Caritas Diocesana. Com ela esteve Luana Melia, assistente social que acompanha os projetos da Caritas. Também o brasileiro P. Sergio Durigon, religioso Scalabriniano, responsável pela Comunidade Santa Maria Della Luce, capelania dos brasileiros em Roma. Ele nos partilhou a dura experiência que vive o migrante brasileiro na Itália.

Lamentavelmente o nosso encontro coincidiu com a tragédia que se abateu sobre o povo do Haiti tolhendo a vida de milhares de pessoas daquele pais, vários soldados brasileiros e a doutora Zilda Arns.

As circunstancias da morte de Zilda, em missão de solidariedade, emergiu como o grande choque para o Brasil e, naturalmente para nós brasileiros em Roma. Ela é símbolo de todas aquelas e aqueles que se empenham todos os dias com mente e coração “para que todos tenham vida e vida em abundância”. Não temos a intenção de fazer desta carta ao Senhor uma mensagem de consolo, pelo contrario, nos sentimos profundamente tocadas (as) e consoladas (os) pelas palavras de coragem que o Senhor, através da imprensa, enviou ao Brasil e a todas e todos nós ao saber da morte da sua querida irmã: “Que nosso Deus, em sua misericórdia, acolha no céu aqueles que na terra lutaram pelas crianças e os desamparados. Não é hora de perder a esperança!” Temos a certeza de que, aos olhos da fé, a sua morte inesperada, estará nos inquietando e gerará em muitas pessoas e organizações novas iniciativas que respondam à dura realidade do Haiti, do Brasil e de tantos outros países, no que se refere ao modo como tratam suas crianças e idosos. Inútil dizer algo mais sobre Dona Zilda, pois ela se insere na mesma base religiosa na qual se funda a família Arns a partir da defesa intransigente dos valores da fé, da solidariedade, da justiça e da esperança.

Nosso momento de oração durante o encontro foi dedicado às vitimas do terremoto, às milhares de pessoas e organizações de voluntariado que se dirigem ao Haiti para prestar socorro às vitimas do terremoto e à família Arns. Colocamos o Senhor e toda a família Arns nos braços amorosos de Deus, como forma de gratidão por todo o carinho, ternura e compromisso com os excluídos que o senhor fez crescer em nós durante os anos do seu pastoreio na arquidiocese de São Paulo.

Cheios de afeto, pedimos que o Senhor nos envie a sua bênção de pastor e amigo, Religiosas e Religiosos Brasileiros em Roma

Religiosos Brasileiros em Roma15 de janeiro de 2010Roma, Itália

P. Sérgio Durigon cs Via della Lungaretta 22/A 00153 Roma

email: sergio@scalabrini.net Tel. (+) 39 333270747

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Brasileiros procuram embaixada para adotar crianças do Hati

Fonte; www.folhaonline.com.br

A Embaixada do Haiti no Brasil, em Brasília já recebeu o pedido de mais de 200 pessoas que disseram ter interesse em adotar crianças órfãs do Haiti. Entretanto, os pedidos não serão atendidos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Conforme a Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Brasil, a adoção entre países não ocorre em casos de calamidade, quando é difícil identificar o histórico familiar da criança. Além disto, o Haiti não ratificou a convenção de Haia sobre o assunto.

TerremotoUm terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.


Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Pesquisa mostra que 70 por cento dos japoneses apoiam voto para estrangeiros

fonte; www.ipcdigital.com

O jornal Asahi publicou na terça-feira (19) uma pesquisa feita por telefone com a população japonesa sobre o direito de voto dos estrangeiros com visto permanente.

A pesquisa foi feita no sábado (16) e domingo (17) com 844 pessoas. Segundo o jornal Asahi, 60% dos entrevistados em todo país são a favor do direito de voto para os estrangeiros com visto permanente e 29% são contra.

Por a faixa etária, entre 30 e 40 anos de idade, 70% são a favor. Na faixa dos 60 anos de idade, o índice de aprovação cai para 54%, e na faixa de 70 anos de idade, o apoio ficou em 37%.

Dentro do Partido Democrático 70% dos parlamentares são a favor da aprovação do projeto-lei, enquanto 23% são contra.

No Partido Liberal-Democrata, principal partido de oposição, as opinões contra e a favor empataram em 45% para cada lado.

O voto dos estrangeiros pode ser discutido pelo parlamento japonês ainda nesta semana.

EUA aprovam Status de Proteção Temporário a imigrantes haitianos


O governo Obama estendeu um status especial de imigração a haitianos que vivem ilegalmente nos Estados Unidos, protegendo-os da deportação por 18 meses e permitindo que os mesmos trabalhem no país.

Funcionários do governo disseram que o status especial cobriria pelo menos 100 mil haitianos que se acredita viverem nos Estados Unidos ilegalmente, bem como 30 mil haitianos que haviam recebido ordem de deportação. Haitianos que receberem o status temporário poderão obter documentos para viver e trabalhar no país legalmente.

A decisão do governo surge depois de diversos pedidos de status temporário após o terremoto na terça-feira. Na sexta-feira, 80 deputados e 18 senadores, incluindo democratas e republicanos, enviaram apelos ao governo para a concessão do status, assim como a conferência de bispos católico-romanos.

Napolitano disse que a proteção se estenderia apenas a haitianos que já estavam nos Estados Unidos na terça-feira. Até então, o governo hesitava em conceder o status temporário com medo de que isso pudesse incentivar um novo êxodo de haitianos desesperados chegando de barco ao sul da Flórida.

Defensores dos refugiados ficaram eufóricos. Cheryl Little, diretora executiva do Centro de Defesa do Imigrante da Flórida, em Miami, disse que ela e outros militantes haviam afirmado que permitir que os haitianos sem status legal trabalhassem nos EUA poderia ajudar a impedir uma nova onda de pessoas vindas de barco, porque os imigrantes enviariam dinheiro aos parentes em necessidade no Haiti, dando a eles os recursos para a reconstrução do país.

Reforma migratória resultaria em US$ 1,5 tri na economia dos EUA, diz estudo

De acordo com um relatório apresentado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), uma reforma imigratória abrangente se traduziria em US$ 1,5 trilhões na economia norte-americana ao longo de dez anos.

Segundo este estudo, ao regularizar os estimados 12 milhões de estrangeiros imigrantes indocumentados vivendo atualmente nos Estados Unidos, o país aumentaria sua arrecadação tributária. Além disso, a maior possibilidade mobilidade social aumentaria produtividade e consumo.

Usando os efeitos da legalização que aconteceu em 1986 como base, o estudo mostra como a legalização agiria como um estímulo à recuperação da economia norte-americana.

O estudo foi divulgado em uma entrevista à imprensa na ONG Centro para o Progresso Americano. Esta ONG possui vínculos com o Partido Democráta e apóia a reforma imigratória.

O estudo busca argumentar contra outros estudos encomendados por grupos anti-imigrante que evidenciam o ônus que a imigração representaria para o dinheiro público.

Muitos oponentes da causa imigrante argumentam que imigrantes em geral são um peso injusto ao contribuintes em serviços públicos. Organizações que apoiam imigrantes, embora concordem sobre o custo dos imigrantes nos serviços públicos, dizem que a interpretação dos dados é preconceituosa. Os imigrantes acabam custando mais aos serviços públicos porque possuem renda mais baixa. E os benefícios que a reforma traria seriam superiores a esse custo.

O estudo da UCLA estima ainda uma deportação em massa dos imigrantes eliminaria US$ 2,6 trilhões do PIB dos EUA em dez anos.

Cai número de saída de brasileiros do Japão

Os dados englobam todos os tipos de visto de janeiro a outubro de 2009
O número de saídas de brasileiros no Japão, que chegou a mais de 12 mil em janeiro de 2009, caiu para pouco mais de seis mil em outubro. Os números incluem todos os tipos de vistos, mas a maioria é de vistos de longa duração e permanente.

A edição 954 do Jornal International Press traz todos os números de entradas e saídas de brasileiros no Japão, de janeiro a outubro do ano passado, comparados a 2006, 2007 e 2008, além dos últimos dados de brasileiros em Aichi, Shiga e Gifu.

A cada semana o jornal International Press publica novos números atualizados com dados sobre emprego, desemprego, salários, imigração e índices econômicos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Estado de New Jersey não aprova lei a favor de universitários indocumentados

Uma proposta de lei que permitiria aos estudantes indocumentados pagar os preços das universidades como residentes no estado de New Jersey, não foi aprovada na reunião do Senado de segunda-feira, 11. Assim, os estudiantes indocumentados que pagam como "out of state" continuarão pagando o dobro como no caso da Universidade Rutgers.

“Apesar do Senado na sua maioria ser democrata, faltaram 5 votos para aprovar a iniciativa”, disse o senador Ronald Rice, depois de uma discussão a portas fechadas. O partido republicano havia anunciado sua oposição de maneira unânime.

A iniciativa perdeu sua oportunidade de ser aprovada antes de que assuma o poder o novo governador, o republicano Christopher J. Cristie, que havia expresado sua oposição.

Os promotores esperam que a reforma migratória nacional solucione este problema pelo qual têm lutado durante oito anos. O senador Rice espera chegar a um acordo com o governador Cristie.

“Se houvesse sido aprovada esta iniciativa, em tempos de instabilidade econômica, haveria menos lugares nas escolas públicas para os cidadãos e residentes legais”, disse vereadora Scott Rudder.

Cáritas e CNBB lançam Campanha SOS Haiti

Fonte: Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a Campanha SOS Haiti para a arrecadação de donativos para os atingidos do terremoto que devastou o país caribenho neste último dia 12 de janeiro.

Em carta divulgada, o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, e o presidente da Cáritas Brasileira, Dom Demétrio Valentim, conclamam todas as comunidades eclesiais, paróquias e dioceses a promoverem, no próximo domingo, dia 17/1, ou no dia 24/1, ou em outra data conveniente, orações e coletas em dinheiro para as vítimas do desastre.

As doações em dinheiro podem ser feitas nas seguintes contas bancárias:
- Banco do Brasil - Agência: 3475-4; Conta Corrente: 23.969-0; - Caixa Econômica Federal - OP: 003; Agência: 1041; Conta Corrente: 1132-1; - Banco Bradesco - Agência: 0606 ; Conta Corrente: 70.000-2.

Os recursos serão destinados às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano.

Mais informações:José Magalhães, assessor da Cáritas BrasileiraTelefones: + 55 61 3214 5400/5429 ou + 55 61 81319639

Urgência! É com esse sentimento que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, organismo vinculado a CNBB, está lançando uma Campanha de ajuda às vítimas do terremoto que atingiu o país caribenho, na noite do dia 12, vitimando milhares de pessoas, dentre elas a fundadora da Pastoral da Criança, Drª Zilda Arns.

Diante das consequências desta tragédia, a CNBB, em conjunto com a Cáritas Brasileira, lança a Campanha SOS HAITI em socorro à população atingida pelo terremoto.

Com esta campanha, a Igreja pretende fazer um apelo a todas as comunidades, paróquias, dioceses e a sociedade em geral para que organizem coletas em favor do povo haitiano, sugerindo que o dia 24 de janeiro, domingo, seja dedicado a orações pelas vítimas, reflexões e coletas em dinheiro.

O resultado da campanha brasileira SOS HAITI se integra a campanha mundial promovida pela Caritas Internacionalis em resposta ao chamado do papa Bento XVI para a solidariedade da Igreja ao povo haitiano.

As doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas bancárias abertas exclusivamente para a campanha e serão destinadas às ações de socorro imediato, reconstrução e recuperação das condições de vida do povo haitiano.

“Tanto mais urgente se apresenta agora o desafio da solidariedade, para um país que já vivia em condições de extrema precariedade. O apelo precisa ser respondido, sobretudo pelo Brasil, em vista de duas vinculações especiais que neste episódio ligam nosso país com o Haiti, primeiro é a presença do contingente do Exército brasileiro, segundo é o falecimento da doutora Zilda Arns”, foi o que expressou, em artigo enviado a CNBB, dom Demétrio Valentine, bispo de Jales (SP), a respeito da urgência em ajudar o povo haitiano.

As contas para depósito são: Banco Bradesco, Agência: 0606 Conta Corrente: 70.000-2; Caixa Econômica Federal OP: 003, Agência: 1041 Conta Corrente: 1132-1; ou Banco do Brasil, Agência: 3475-4 Conta Corrente: 23.969-0
Mais informações acesse o site da Cáritas Brasileira, www.caritas.org.br ou ligue (61) 3214-5400.

Solidariedade em BH
A arquidiocese de Belo Horizonte, à frente o arcebispo Metropolitano, dom Walmor Oliveira de Azevedo, sensibilizada com o sofrimento do povo do Haiti, concentra esforços e investimentos em uma campanha de solidariedade que será realizada por suas instituições: Vicariato de Ação Social e Política (que tem entre as suas atividades sociais a Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa) e as paróquias.

A campanha é uma iniciativa que será realizada ao longo de todo este ano. Todos podem contribuir com qualquer quantia financeira.

Banco do Brasil Agência: 3494-0 Conta Corrente: 24847-9
Em nome do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política
Outras informações pela Assessoria de Comunicação e Marketing da Arquidiocese de Belo Horizonte: (31) 3269-3138 / 3109 / 3189, pelo site
www.arquidiocesebh.org.br e pelo Vicariato para Ação Social e Política: (31) 3422-7033 / 6122 / 4430 e 3428 8046.

Dinheiro de emigrantes deve ajudar Haiti

Recurso enviado por haitianos que moram no exterior — que equivale a 20% do PIB — já auxiliou familiares após furacão Jeanne, de 2004.

Uma parte importante dos recursos para ajudar o Haiti após o terremoto de terça-feira deve ser vir dos haitianos que vivem no exterior. Nesse país com pouca estrutura e com a menor capacidade interna de investimento do mundo, o dinheiro enviado por parentes que moram em outras nações — Estados Unidos, principalmente — representa 20% do PIB (Produto Interno Bruto).

A ajuda externa enviada pelos próprios haitianos já foi importante no furacão Jeanne, que atingiu o país caribenho em 2004. O Relatório de Desenvolvimento Humano 2009, do PNUD, apontou esse apoio como um exemplo da relevância das remessas para a recuperação de locais afetados por tragédias naturais — outros casos mencionados foram o da Indonésia e do Sri Lanka após o tsunami e o do Paquistão após o terremoto de 2005. O estudo cita pesquisas segundo as quais, em nações pobres atingidas por desastres naturais, as remessas aumentam a ponto de compensar 20% ou até 60% do impacto financeiro de furacões.

Para se ter uma ideia da importância desses recursos no Haiti: em 2007, segundo o relatório do PNUD, cada emigrante mandou, em média, US$ 1,6 mil para seus familiares — uma fortuna num país em que o PIB per capita é de US$ 699 e em que 72% da população sobrevive com menos de US$ 2 por dia.

Atualmente, 7,7% da população haitiana vive no exterior, taxa maior que a média da América Latina e Caribe (5%), mas inferior à de outros países da América Central, como Nicarágua (9,1%), República Dominicana (também 9,1%) El Salvador (14,3%) e Jamaica (26,7%). O destino principal é a América do Norte (64,3%), seguido por América Latina e Caribe (25,7%), de acordo com o relatório do PNUD.

A maior parte dos emigrantes haitianos vive na vizinha República Dominicana e nos Estados Unidos. É deste que provém a maior parte das remessas. São famílias de haitianos que migraram para a Flórida a fim de trabalhar na colheita de cana-de-açúcar, mas que, após o processo de mecanização da lavoura e do desenvolvimento do turismo no sul dos EUA, foram trabalhar no setor de serviços. Dos haitianos que vivem no exterior, 39% têm no máximo o fundamental completo, 40% concluíram o ensino médio e 20% terminaram a graduação. Estes fazem especial falta no país — 67% da população do Haiti com curso universitário concluído mora no exterior.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nova Yorque mobiliza-se pela Reforma de Imigração!!.

A cidade de Nova Yorque deu largada ontem, dia 13 de Janeiro de 2010, as manifestações que visam dar opoio a Reforma de Imigração.
A reunião ocorreu na Memomorial Church, igreja situada na Washington Square que esta na linda e agitada Manhatann.

Pontualmente as 12 horas iniciaram-se as discussões e manifestações em prol da tão esperada Reforma Imigratória aos gritos de “Si, se puede!” .

Antes dos discursos foi observado um minuto de silêncio em respeito as vítimas do terrível terremoto que assolou o Haiti. Também foi levandada a possibilidade de uma petição junto ao Departmento de Imigração para a concessão de um visto de permanência as pessoas de nacionalidade haitiana ainda indocumentadas dentro dos Estados Unidos e foi divulgada uma forma via mensagem de texto para doação aos milhares de desabrigados naquele país.

Iniciou-se então uma séria de discursos que iniciaram com a fala de Michael Ellick and Cheri Kroon que são membros da igreja Judson Memorial Church e também integrantes do movimento Interfaith.

Estes foram seguidos por diversos outros palestrantes que pertecencem a diversas organizações e entidades que estão unidas com um único objetivo: conseguir que a reforma imigratória passe a ser discutida e posteriormente seja aprovada pelo Congresso Americano.

Portanto, as pessoas que ainda não estão com seus documentos podem ficar felizes e esperançosas pois existem muitas pessoas e organizações que estão lutando para que a Reforma deixe de ser um sonho e passe a ser uma realidade.

Perguntas para a professora Ana podem ser feitas atraves do e-mail ana103060@hotmail.com, pelo telefone (973) 274 – 1929, na igreja Saint James, aos domingos pela manha ou ainda diretamente no nr. 148 da Wilson Avenue, na cidade de Newark – NJ.
















































quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pastoral da Criança - Nota de Falecimento

Com pesar, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, informa o falecimento da Dra. Zilda Arns Neumann – Fundadora e Coordenadora Internacional da Pastoral da Criança. Dra. Zilda estava em uma missão humanitária no Haiti e o Gabinete da Presidência da República confirmou que ela encontra-se entre em as vítimas do forte terremoto que abalou o Haiti nesta terça-feira, 12 de janeiro.

Dra. Zilda estava no Haiti participando da Conferência dos Religiosos daqueles país e também para motivar os líderes e voluntários da Pastoral da Criança no Haiti que trabalham com crianças, gestantes e famílias.

O Senador Flávio Arns, sobrinho da Dra. Zilda Arns, está indo para o Haiti, em missão oficial com o Governo Brasileiro.

Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundia do Migrante e Refugiado - 17 janeiro 2010

Queridos irmãos e irmãs

A celebração do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado oferece-me novamente a ocasião de manifestar a solicitude constante que a Igreja alimenta por aqueles que vivem, de vários modos, a experiência da emigração. Trata-se de um fenómeno que, como escrevi na Encíclica Caritas in veritate, impressiona pelo número de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, económicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que apresenta às comunidades nacionais e internacional. O migrante é uma pessoa humana com direitos fundamentais inalienáveis que devem ser respeitados sempre e por todos (cf. n. 62). O tema deste ano, «Os migrantes e os refugiados menores», refere-se a um aspecto que os cristãos avaliam com grande atenção, recordando-se da admoestação de Cristo, que no juízo final considerará referido a Ele mesmo tudo o que é feito ou negado «a um só destes pequeninos» (cf. Mt 25, 40.45). E como não considerar entre os «pequeninos» também os migrantes e refugiados menores? O próprio Jesus, quando era criança, viveu a experiência do migrante porque, como narra o Evangelho, para fugir às ameaças de Herodes, teve que se refugiar no Egipto juntamente com José e Maria (cf. Mt 2, 14).

Embora a Convenção dos Direitos da Criança afirme com clareza que deve ser sempre salvaguardado o interesse do menor (cf. art. 3), ao qual se devem reconhecer os direitos fundamentais da pessoa ao mesmo nível do adulto, infelizmente na realidade isto não acontece. Com efeito, enquanto aumenta na opinião pública a consciência da necessidade de uma acção pontual e incisiva em protecção dos menores, de facto muitos são abandonados e, de vários modos, encontram-se em perigo de exploração. Da condição dramática em que eles vivem fez-se intérprete o meu venerado Predecessor, João Paulo II, na mensagem enviada a 22 de Setembro de 1990 ao Secretário-Geral das Nações Unidas, por ocasião do Encontro Mundial para as Crianças. «Sou testemunha – ele escreveu – da condição lancinante de milhões de crianças de todos os continentes. Elas são mais vulneráveis, porque menos capazes de fazer ouvir a sua voz» (Insegnamenti XIII, 2, 1990, pág. 672). Formulo votos de coração para que se reserve a justa atenção aos migrantes menores, necessitados de um ambiente social que permita e favoreça o seu desenvolvimento físico, cultural, espiritual e moral. Viver num país estrangeiro sem pontos de referência efectivos cria-lhes, especialmente àqueles que estão desprovidos do apoio da família, inúmeros e por vezes graves incómodos e dificuldades.

Um aspecto típico da migração de menores é constituído pela situação dos jovens nascidos nos países receptores, ou então por aquela dos filhos que não vivem com os pais emigrados depois do seu nascimento, mas que se reúnem a eles sucessivamente. Estes adolescentes fazem parte de duas culturas, com as vantagens e as problemáticas ligadas à sua dúplice pertença, condição esta que todavia pode oferecer a oportunidade de experimentar a riqueza do encontro entre diferentes tradições culturais. É importante que lhes seja oferecida a possibilidade da frequência escolar e da sucessiva inserção no mundo do trabalho, e que seja facilitada a integração social graças a oportunas estruturas formativas e sociais. Nunca se esqueça que a adolescência representa uma etapa fundamental para a formação do ser humano.

Uma categoria particular de menores é a dos refugiados que pedem asilo, fugindo por vários motivos do próprio país, onde não recebem uma protecção adequada. As estatísticas revelam que o seu número está a aumentar. Por conseguinte, trata-se de um fenómeno que deve ser avaliado com atenção e enfrentado com acções coordenadas, com oportunas medidas de prevenção, de salvaguarda e de acolhimento, segundo quanto prevê também a própria Convenção dos Direitos da Criança (cf. art. 22).

Dirijo-me agora particularmente às paróquias e às muitas associações católicas que, animadas por um espírito de fé e de caridade, envidam grandes esforços para ir ao encontro das necessidades destes nossos irmãos e irmãs. Enquanto exprimo gratidão por quanto se está a realizar com grande generosidade, gostaria de convidar todos os cristãos a tomar consciência do desafio social e pastoral que apresenta a condição dos menores migrantes e refugiados. Ressoam no nosso coração as palavras de Jesus: «Era peregrino e recolhestes-me» (Mt 25, 35), assim como o mandamento central que Ele nos deixou: amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente, mas unido ao amor ao próximo (cf. Mt 22, 37-39). Isto leva-nos a considerar que cada uma das nossas intervenções concretas deve nutrir-se antes de tudo de fé na acção da graça e da Providência divina. De tal modo, também o acolhimento e a solidariedade para com o estrangeiro, especialmente se se trata de crianças, torna-se anúncio do Evangelho da solidariedade. A Igreja proclama-o, quando abre os seus braços e trabalha para que sejam respeitados os direitos dos migrantes e dos refugiados, estimulando os responsáveis das Nações, dos Organismos e das Instituições internacionais, a fim de que promovam iniciativas oportunas em seu benefício. Vele materna sobre todos a Bem-Aventurada Virgem Maria, e ajude-nos a compreender as dificuldades daqueles que estão distantes da própria pátria. A quantos estão empenhados no vasto mundo dos migrantes e refugiados, asseguro a minha oração e concedo de coração a Bênção Apostólica.

Vaticano, 16 de Outubro de 2009.
BENEDICTUS PP. XVI

PROGRAMAÇÃO X ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE AGENTES SÓCIO-PASTORAIS DAS MIGRAÇÕES

Premissa
Uma acção de formação especializada no âmbito das migrações sob a responsabilidade conjunta da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), Caritas Portuguesa (CP), Agência Ecclesia (AE) e Confederação dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), com o apoio da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Comissão de Apoio à Vitima de Tráfico de Pessoas (CAVITP) e União dos Superiores Gerais (USG)

Objectivos
- Qualificar a formação específica dos agentes da Igreja sobre a realidade do tráfico de pessoas humanas para fins laborais e sexuais;

- Envolver com competência e activamente os agentes pastorais no trabalho de prevenção do flagelo e assistência às vítimas;

- Reforçar a rede CAVITP da responsabilidade dos Institutos religiosos femininos da CIRP com novas parcerias em âmbito religioso. Congregações Masculinas, Secretariados Diocesanos e Organismos Eclesiais

Destinatários
Agentes da pastoral das migrações e pastoral social; Secretariados diocesanos; religiosos masculinos e femininos; leigos, etc.

Metodologia
Propõe-se uma dinâmica de Curso de Formação para um maior envolvimento dos participantes numa participação activa, troca de experiências pessoais, com vista ao estabelecimento de parcerias operativas.

Local
Casa de Nossa Senhora das Dores – Fátima
Programação
Sexta-feira, dia 15.
O enquadramento do fenómeno do Tráfico de Pessoas

16.30 – Acolhimento
17.00 – Boas-vindas e Sessão de Abertura do Encontro – Comissão da Pastoral Social: D. Januário Torgal Ferreira; Agência Ecclesia: Dr. Paulo Rocha; OCPM: Fr. Francisco Sales Diniz, ofm.
17.15 – Apresentação dos conteúdos, objectivos, intervenientes e participantes – União dos Superiores Gerais (USG): Pe. Rui Pedro
17.30 – Sessão: As causas, características, consequências e dimensões do Tráfico de Seres Humanos – Organização Internacional das Migrações (OIM): Dr. Stefano Volpicelli
18.15 – Pausa
18.30 – Sessão: O perfil e categorias das pessoas vítimas de Tráfico – Comissão de Apoio às Vítimas de Tráfico de Pessoas (CAVITP): Ir. Maria Júlia Bacelar
20.00 – Jantar
21.15 – Breve filme (Miente) e trabalho de grupos: perguntas, comentários, reacções aos temas apresentados
22.15 – Oração da noite – Caritas Portuguesa

Sabado, dia 16
Libertar das “novas” formas de escravidão:
um novo carisma na Igreja?

08.00 – Oração da manhã – USG
08.30 – Pequeno-almoço
09.00 – Sessão: O tráfico de pessoas na Sagrada Escritura e no Magistério da Igreja – USG: Pe. Rui Pedro
09.45 – Trabalho de grupos sobre os fundamentos espirituais e pastorais
10.45 – Pausa
11.15 – Sessão: Papel das estruturas religiosas (paróquias e congregações) no combate ao tráfico face ao Plano Nacional de Combate ao Trafico – CAVITP: Padre Manuel Barbosa, Presidente da CIRP
12.15 – Celebração da Palavra (contextualizada no tema) – Caritas Portuguesa
13.00 – Almoço
15.00 – Sessão: Acção de sensibilização junto das paróquias e prevenção do flagelo – OIM: Dr. Stefano Volpicelli
15.45 – Pausa
16.15 – Sessão: Acção concertada de lobbying na defesa dos direitos das vítimas – OIM: Dr. Stefano Volpicelli
17.00 – Pausa
17.30 – Trabalho de grupos: o tráfico em Portugal e a resposta da CAVITP – Ir. Maria Júlia Bacelar (Adoradora), Ir. Maria Helena Moderno (Bom Pastor), Ir. Cristina Duarte (Franciscana Concepcionista ao Serviço dos Pobres)
18.30 – Sessão com testemunhos de vida: Acção de promoção humana e acompanhamento espiritual – Ir. Maria de Fátima Magalhães (Teresiana), Gina (Leiga Adoradora)
19.15 – Pausa
20.00 – Jantar e noite livre

Domingo, dia 17
Dia Mundial do Migrante e Refugiado

Uma missão de agentes em rede:
religiosas e religiosos, sacerdotes e leigos juntos contra o Tráfico

08.00 – Oração da manhã – OCPM
08.15 – Pequeno-almoço
09.00 – Sessão de trabalho de grupos: O papel dos agentes religiosos e desafios à Igreja – OIM e USG
Grupo A – Qual o papel específico dos sacerdotes – OCPM
Grupo B – Qual o papel específico das religiosas – Caritas Portuguesa
Grupo C – Qual o papel específico dos leigos – CAVITP
10.15 – Sessão: A experiência da rede da CAVIPT em Portugal (constituição, objectivos, acções, composição, rede europeia e mundial) – CAVIPT: Ir. Júlia Barroso (Teresiana)
11.00 – Celebração Eucarística do Dia Mundial do Migrante e Refugiado na Igreja da Santíssima Trindade – Presidida por D. António Vitalino Dantas, Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH) e animada pelo Coro dos Pequenos Cantores da Pontinha
12.30 – Almoço
14.00 – Plenário: Alargamento da rede a novos parceiros (religiosos, sacerdotes e leigos) – Agência Ecclesia
14.30 Sessão final: Bases para Plano de Acção das Dioceses e Estruturas Religiosas – OCPM e Caritas Portuguesa
15.00 Conclusões e Encerramento – Presidente da CEMH: D. António Vitalino Dantas e Dr. Paulo Rocha (AE)