De acordo com um relatório apresentado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), uma reforma imigratória abrangente se traduziria em US$ 1,5 trilhões na economia norte-americana ao longo de dez anos.
Segundo este estudo, ao regularizar os estimados 12 milhões de estrangeiros imigrantes indocumentados vivendo atualmente nos Estados Unidos, o país aumentaria sua arrecadação tributária. Além disso, a maior possibilidade mobilidade social aumentaria produtividade e consumo.
Usando os efeitos da legalização que aconteceu em 1986 como base, o estudo mostra como a legalização agiria como um estímulo à recuperação da economia norte-americana.
O estudo foi divulgado em uma entrevista à imprensa na ONG Centro para o Progresso Americano. Esta ONG possui vínculos com o Partido Democráta e apóia a reforma imigratória.
O estudo busca argumentar contra outros estudos encomendados por grupos anti-imigrante que evidenciam o ônus que a imigração representaria para o dinheiro público.
Muitos oponentes da causa imigrante argumentam que imigrantes em geral são um peso injusto ao contribuintes em serviços públicos. Organizações que apoiam imigrantes, embora concordem sobre o custo dos imigrantes nos serviços públicos, dizem que a interpretação dos dados é preconceituosa. Os imigrantes acabam custando mais aos serviços públicos porque possuem renda mais baixa. E os benefícios que a reforma traria seriam superiores a esse custo.
O estudo da UCLA estima ainda uma deportação em massa dos imigrantes eliminaria US$ 2,6 trilhões do PIB dos EUA em dez anos.
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