Fonte: www.folhaonline.com.br
Especialistas apontam que, com a crise, o Brasil se transformou em importador de mão de obra. Para eles, o país está passando hoje por um estágio que Espanha e Irlanda já atravessaram, de transição entre um país que apenas envia imigrantes para um que também recebe estrangeiros.
Em 1995, estrangeiros remetiam daqui US$ 1 para cada US$ 37 enviados ao país por brasileiros; hoje, a proporção é de US$ 1 para US$ 2,7.
Para o Banco Central, de julho a setembro de 2009, a remessa ao exterior foi recorde (US$ 184 mi). Estima-se que o dado seja 40% do total, já que a maioria envia dinheiro por doleiro, parente ou carta. Segundo Gregory Watson, analista do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), um dos fatores que atrai os trabalhadores de países vizinhos é o fato de a economia brasileira ter saido da crise melhor que a espanhola e a norte-americana (os dois principais destinos dos migrantes latino-americanos). Outros fatores são a proximidade geográfica e a facilidade de atravessar a fronteira.
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