Fonte: Com informações do site G1.com - Rádio Sáo Francsico (jornalismo)
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura estava foragido desde o ano passado. No próximo dia 12, a morte da missionária completa cinco anos.
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, se apresentou à delegacia de Altamira, no Pará, por volta de 6h deste sábado. Acusado de ser o mandante da morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, ele volta à prisão depois de ter um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), na quinta-feira passada. Após chegar à delegacia de Altamira, Bida foi encaminhado para fazer o exame de corpo de delito. Segundo a assessoria da Polícia Civil do estado, ele foi levado para o Presídio Regional de Altamira, onde fica à disposição da Justiça.
Bida foi condenado a 30 anos de prisão em um primeiro julgamento, em 2007, mas acabou inocentado no segundo julgamento, que foi realizado em maio de 2008. Depois de analisar um recurso do Ministério Público, a Justiça paraense anulou a absolvição do fazendeiro em 2009 e decretou nova prisão. Os advogados de defesa do fazendeiro entraram com pedido de habeas corpus no STJ. Em abril de 2009, ele conseguiu uma liminar que o mantinha em liberdade, mas, na quinta-feira, a medida foi revogada. Os advogados do acusado ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Bida é acusado pelo Ministério Público do Pará de ser um dos mandantes do assassinato da missionária Dorothy Stang. O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Dorothy trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e pela exploração sustentável da floresta. Defendia causas ambientais e os trabalhadores rurais. Antes de ser assassinada, a missionária denunciou ameaças de morte que recebia por causa de seu trabalho contra a violência no campo e a grilagem de terra.
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