Fonte: ADITAL
http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=43057
Um total de 66,3% da população de Madri, capital da Espanha, é a favor do fenômeno migratório, sendo que o nível de aceitação da população estrangeira na cidade passou de 24,7% em 2005 para 45% em 2009. Os dados são da pesquisa sobre a convivência na Cidade de Madri 2009, realizada pelo Observatório das Migrações e Convivência Intercultural. Os questionários foram aplicados entre junho e julho de 2009 com 1.270 espanhóis e 1.745 estrangeiros.
http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=43057
Um total de 66,3% da população de Madri, capital da Espanha, é a favor do fenômeno migratório, sendo que o nível de aceitação da população estrangeira na cidade passou de 24,7% em 2005 para 45% em 2009. Os dados são da pesquisa sobre a convivência na Cidade de Madri 2009, realizada pelo Observatório das Migrações e Convivência Intercultural. Os questionários foram aplicados entre junho e julho de 2009 com 1.270 espanhóis e 1.745 estrangeiros.
A população de Madri tem sido mais cordial com os subsaarianos, os europeus do leste e os magrebe (norte da África: Marrocos, Sahara Ocidental, Tunísia e Argélia), embora sigam tendo mais simpatia pelos próprios espanhóis, pelos imigrantes da União Europeia e pelos latino-americanos.
Entre os estrangeiros, 71,7% disseram nunca terem se sentido discriminados e, nos últimos quatro, o número de estrangeiros que se disse já discriminado em alguma situação reduziu pela metade. O sentimento de discriminação por nacionalidade atingia, em 2005, 41,7% dos estrangeiros; em 2009, o valor caiu para 22%. No mesmo período, o sentimento de discriminação por cor da pele caiu de 20% para 8%.
Madri é o melhor lugar para se viver para 85,3% dos madrilenos e para 83,35% dos estrangeiros. 62,5% dos imigrantes pretendem continuar vivendo na cidade pelos próximos cinco anos e 75% continuariam vivendo no mesmo bairro.
Para 73,2% dos madrilenos, há boas relações de vizinhança entre imigrantes e não imigrantes. Sobre as relações estabelecidas em parques, ruas e comércio, esse percentual passou de 27,3% para 59,1% nos últimos quatro anos. Já entre os estrangeiros, as relações nos parques foram consideradas boas por 62,3%, sendo que, há quatro anos, esse percentual era de 19,4%.
Espanha é o segundo país da União Europeia com maior número de imigrantes, atrás apenas da Alemanha. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o país é o quinto destino mais procurado, atualmente, pelas 700 milhões de pessoas que pretendem sair de seu país, perdendo apenas para os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e a França.
Latino-americanos são maioria entre imigrantes
Um total de 54,5% dos imigrantes que chegam a Madri é de origem latino-americana, apontam os dados oficiais do município. Em seguida, aparece a população do Leste Europeu, com 17,6%, da União Europeia, com 10,2%, da Ásia, com 8,5%, e da África, com 7,5%.
Nos últimos dez anos, a comunidade latino-americana em Madri cresceu e chegou a 264.277. Embora em menor número, as demais comunidades também cresceram. O grupo do Leste Europeu na cidade chegou a 92.473 pessoas; da União Europeia, a 37.724; da Ásia, 34.785; e da África, 21.764 pessoas.
O maior crescimento populacional de imigrantes em Madri foi identificado na comunidade paraguaia, seguida do grupo boliviano e do romeno. A comunidade de menor crescimento foi a de marroquinos, à frente da dominicana e peruana.
A população imigrante em Madri está cinco vezes maior que há dez anos, apontam as estatísticas. Nesse período, chegaram à cidade 722.755 estrangeiros, sendo que cerca de 140 mil já possuem nacionalidade espanhola. De 2000 a 2008, chegou à cidade, anualmente, uma média de 81.579 estrangeiros. Estima-se, entretanto, que esse valor tenha caído pela metade em 2009.
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